Ministro do Planejamento prevê
investimentos de R$ 2,250 bilhões e a análise de
viabilidade é realizada pela Petrobras

O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, afirmou nesta semana, em Ibiporã (14 km a leste de Londrina), que os estudos de viabilidade comandados pela Petrobras para o poliduto de ligação entre Cuiabá (MT) e o Porto de Paranaguá (litoral paranaense), com passagens por Londrina e Maringá, deverão ser finalizados já no início do próximo semestre. Bernardo antecipou que a construção do empreendimento deverá custar cerca de R$ 2,250 bilhões, com previsão de entrega para 2010. O ministro esteve no município paranaense para a reinauguração do Teatro Municipal Padre José Zanelli, que por oito meses passou pela reforma de R$ 485 mil bancada pelo Ministério do Turismo.
O projeto do poliduto deverá ser utilizado, de início, para transporte de gásnatural e etanol – o empreendimento integra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal. Além dos dutos previstos para a obra, Londrina deverá ser contemplada com um terminal para embarque e transporte de álcool.
”Colocamos o poliduto no PAC como prioridade para que a Petrobras termine em breve esses estudos: acredito que até agosto ou setembro, ela terá esse trabalho em torno da viabilidade concluído”, previu. O ministro salientou que, no caso do norte do Paraná, a obra trará resultados ao abastecimento de gás para fins industriais e residenciais.
Conforme o ministro, tão logo a Petrobrás conclua os estudos, o governo deverá iniciar os trabalhos de discussão com setores da sociedade diretamente interessados no poliduto. ”Assim que a Petrobras nos der sinal verde, é chamar uma audiência pública para envolver destilarias, distribuidoras e outros interessados no assunto”, declarou. ”Se tudo isso funcionar e for aprovada a construção, queremos terminar a obra até 2010 – mas lembrando que ainda falta a análise do ponto de vista ambiental”, ressalvou.

Fonte: Bondenews/Folha de Londrina, Paraná.

Os dutos são uma das prioridades para investimentos em logística a serem realizadas pelo governo federal, principalmente pelo “boom” do etanol que deverá abastecer o mercado interno e o comércio exterior. Dentre muitas vantagens já citadas neste blog, os dutos reduzirão os índices de poluição e os custos de frete resultantes do modal rodoviário.


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