Resultado é o melhor da série histórica para o mês. No primeiro trimestre de 2007 foram criados 399 mil postos, também o melhor desempenho desde 1992

O Brasil gerou 146.141 novos empregos formais em março deste ano, o que corresponde a uma elevação de 0,52% no estoque de empregos do país. Este resultado é o melhor já registrado no mês de março na série histórica do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quarta-feira pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi.
O aumento foi de 0,52% no número de empregos no país. No primeiro trimestre do ano, foram criados 399.628 postos, o melhor desempenho da série histórica do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), iniciada em 1992.
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, atribuiu o resultado à redução do juro e ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). – O PAC induz as empresas a investir mesmo antes do pacote sair do papel. Em nota, o ministério informou ainda que o saldo positivo entre admissões e desligamentos em março deste ano foi 91% maior que em março de 2006. Todos os setores econômicos apresentaram elevação no nível de emprego em março, com destaque, em termos absolutos, para serviços e indústria de transformação.

Em termos relativos, o setor que mais se destacou foi o de construção civil.
Já em termos relativos, o setor que mais se destacou foi a Construção Civil, com um crescimento de 1,26% no estoque de empregos (+17.253 postos). O resultado reflete medidas de estímulo ao setor pelo governo federal. Note-se que o crescimento relativo do emprego formal na Construção Civil, no primeiro trimestre deste ano (+2,55%), foi bastante superior ao crescimento verificado para o total das atividades (1,44%), constatação reforçada pelo crescimento dos últimos 12 meses (+6,03%, no caso da Construção Civil, e +4,81%, para o total das atividades).

Os estados onde o número de vagas mais cresceu foram São Paulo, Minas Gerais e Paraná.
No Interior, o maior número de postos está associado à cadeia sucroalcooleira da região centro-sul do país.

Leia mais no site do Ministério do Trabalho e Emprego

No setor de obras rodoviárias, as empresas construtoras já estão encontrando dificuldade para contratar pessoal especializado (engenheiros e operadores de equipamentos de terraplenagem e pavimentação).
Com o deslanche do PAC, nos próximos meses assistiremos a uma situação inusitada no país: a procura de profissionais especializados maior do que a oferta, para obras rodoviárias, ferroviárias, portuárias, obras de saneamento, obras de habitação e obras de energia, entre outras.


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