Dezenas de pessoas que moram às margens da BR-104, que cruza esta cidade do Agreste pernambucano, interditaram, ontem, a rodovia para protestar contra os atropelamentos. Eles queimaram pneus e carcaças de veículos nas proximidades do KM 64, causando retenção no trânsito por cerca de três horas.
A manifestação foi motivada pela morte da dona de casa Maria José Ferreira da Fonseca, 44 anos, e do seu filho, Lucas Ferreira da Fonseca, 10, na última sexta-feira.
As principais reivindicações são a construção de lombadas e a implantação do serviço de iluminação.
Segundo os moradores, os atropelamentos são constantes na área.
Uma comissão formada por cinco moradores foi até a sede do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit) e conseguiu a promessa de instalação de lombadas no local, em um prazo máximo de 15 dias.
Depois do acordo, a rodovia foi liberada com a ajuda do Corpo de Bombeiros.

Embora seja muito localizado esse evento, nós fizemos questão de publicá-lo porque ele representa centenas de eventos semelhantes que ocorrem, com frequência, nas rodovias e vias urbanas brasileiras.
Muitas vezes o usuário reclama do excesso de lombadas eletrônicas ou de quebra-molas numa rodovia. Não sabem eles (ou não querem saber) quantas pessoas morreram ou ficaram aleijadas até que a comunidade tenha resolvido lutar para fazer valer o direito à vida.


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