Enquanto as empresas investem nas correspondências, não se pode dizer o mesmo do cidadão comum, que envia cada vez menos cartas. É por isso que os Correios têm ampliado os serviços à pessoa jurídica, cuja participação cresce ano a ano. Em 2002, as empresas significaram 56,4% da receita (o equivalente a R$ 3 bilhões), fatia que evoluiu para 65% em 2006, chegando a R$ 5,75 bilhões.
Entre os principais serviços, estão, além da mala-direta, o FAC (faturas enviadas por bancos, administradoras de cartões, empresas de telefonia etc), o Sedex e o PAC (encomendas não expressas, que seguem por meio rodoviário). Os Correios não são os únicos fornecedores, mas possuem a maior capilaridade. Basta lembrar que na capital paulista, em bairros como Marsilac, por exemplo, não há asfalto ou tratamento de esgoto – mas os Correios chegam lá.
Ano passado, o serviço rodoviário de entregas não expressas teve a cobertura ampliada para o Norte e o Nordeste do país, até então não atendidos. Quatro Estados do Norte – Acre, Roraima, Rondônia e Tocantins – também passaram a ter diretorias regionais.
Com cada um dos onze clientes, os Correios mantêm contratos que superam R$ 100 milhões anuais. Fazem parte do grupo os bancos Itaú, Caixa Econômica Federal (CEF), Bradesco, Banco do Brasil, Unibanco e Real; as teles Telemar, Telefônica e Brasil Telecom; além da Secretaria da Receita Federal (SRF) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), do Ministério da Educação.

Fonte: Valor Econômico

Os serviços dos Correios são dos mais eficientes do país.
O mais importante é que ele viabiliza o atendimento onde a iniciativa privada teria dificuldades ou maiores custos.


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