Camargo Corrêa, Queiroz Galvão e Andrade Gutierrez formaram um consórcio para participar das obras de expansão do Canal do Panamá, a primeira desde a sua fundação, em 1914. Orçada em US$ 5,2 bilhões, a expansão prevê a construção de uma terceira via para navegação de cargueiros de grande porte, os pós-panamax, que hoje são maiores que as vias existentes . Na obra estão envolvidos construção de um “novo” canal, dragagem de lagos e a construção e montagem das eclusas.
O consórcio, batizado de Inter-oceânico – Canal do Panamá, vai disputar as licitações para a escavação do novo canal e para a construção e montagem das eclusas. “Só o desenvolvimento, manufatura e as obras civis das eclusas estão orçadas em US$ 3,2 bilhões”, diz Carlos Fernando Namur, diretor da área internacional da Camargo Corrêa. Caso venha a vencer essa licitação, o consórcio será integrado ainda pela empresa brasileira Bardella, especializada na fabricação de equipamentos industriais de grande porte. A Odebrecht também deve participar da concorrência, mas ainda não divulgou de que consórcio fará parte.
A disputa tem início em junho, com o processo de pré-qualificação das concorrentes. As empresas que forem aprovadas pela Autoridade do Canal terão 10 meses para apresentar suas propostas. “Nossa expectativa é de que de oito a 10 grupos se apresentem para a disputa”, diz Namur. “Mas a própria Autoridade do Canal deixou claro que pretende ter apenas entre três e cinco consórcios aprovados para a licitação”

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A construção de eclusas, transformando rios em vias navegáveis, precisa ser acelerada no Brasil. Custos de transporte mais baixos, baixíssima poluição, baixo custo de manutenção. A de Tucuruí já está no PAC. Outras precisam ser planejadas para garantir sua construção durante as obras das hidrelétricas.


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