A integração do transporte aéreo na América Latina pode demorar um pouco mais, segundo o presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Milton Zuanazzi, principalmente porque os países trabalham hoje a partir de uma perspectiva bilateral, ou seja, a partir de negociações entre dois países. E não de forma multilateral, com uma visão mais ampla do continente. Uma das dificuldades para essa integração é tratar-se o continente de forma bilateral.
“No momento em que nós olharmos a América do Sul como se fosse um único bloco, nós vamos ver que as potencialidades de acesso aumentam significativamente. Acesso de fora do bloco para dentro mas, especialmente, a distribuição dentro do bloco, que é o grande desafio momentâneo que a gente tem”, ponderou Zuanazzi.
Ele afirmou que ainda são poucas as linhas disponíveis na América do Sul entre os países.
”E se nós conseguirmos somar todo o tráfego aéreo que os nossos países naturalmente hoje concentram e se conseguirmos, através desse tráfego existente, fazer uma distribuição para todos os países do continente, nós vamos potencializar a facilidade de acesso de um país a outro”, recomendou.
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O Brasil participa, junto com os demais países sul-americanos, da IIRSA – Iniciativa pela Integração da Infra–etrutura Regional Sul–Americana.
Existe um conjunto de projetos para os diferentes modais, mas isso ainda não inclui o aéreo.
A IIRSA, coordenada pelo Ministério do Planejamento, caminha junto com o projeto da Comunidade Sul-Americana das Nações, tocado pelo Ministério das Relações Exteriores. Até o final de 2010, teremos resultados concretos e significativos alcançados.
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