Matéria no Estadão Investimentos, de João Caminoto, apresenta algumas teses interessantes, que vão na contramão do senso comum.
” Ao final de 2006, muitas pessoas nos mercados acreditavam que a escalada dos preços das commodities registrada nos últimos anos perderia o fôlego em 2007 diante da perspectiva de desaquecimento econômico nos Estados Unidos e suas implicações para o ritmo de atividade global. Se isso ocorresse, países emergentes cujas balanças comerciais têm se beneficiado da pujança das matérias-primas, poderiam enfrentar, no mínimo, um ambiente menos favorável.”
“Mas passados menos de quatro meses de 2007, o que se vê é a sustentação e, em muitos casos, uma maior alta dos preços das commodities. E, para muitos especialistas, essa tendência deve continuar ao longo do ano, a menos que ocorra uma surpresa desagradável com a economia norte-americana, cenário não considerado como o mais provável pelos mercados.”
“Confirmado esse cenário benigno, países como Brasil, seriam beneficiados pelo choque positivo sobre seus termos de comércio. Mesmo que o real cada vez mais forte reduza os volumes das exportações brasileiras como um todo, a alta nos preços das matérias-primas pode permitir a manutenção de fluxos relevantes para o balanço de pagamento do País. Essa é justamente uma das razões que tem levado analistas a apostarem que a cotação do real poderá se aproximar dos R$ 1,90 diante do dólar nos próximos meses.”
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Essa tese talvez explique o contínuo crescimento das exportações de commodities, em que pese a gradual desvalorização do dólar em relação ao real.
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