O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo não confirmou, ontem, a notícia veiculada na imprensa de que o Governo Federal teria mandado a Polícia Federal (PF) investigar a Infraero, estatal que administra os aeroportos do País. O objetivo do presidente Lula com a investigação seria se antecipar aos trabalhos de uma possível CPI do Apagão Aéreo, reduzindo o impacto de possíveis denúncias que surgiriam com a CPI.
O ministro se limitou a dizer que governo tem procurado melhorar a qualidade dos serviços nos aeroporto. Bernardo admitiu, no entanto, que o momento ”é crucial” e que os aeroportos vivem uma situação de ”gargalo”. ”A aviação cresceu em média 15% por ano nos últimos quatro anos, e tudo indica que vai continuar crescendo”, disse, ressaltando que esse crescimento exige investimentos. ”É preciso melhorar a infra-estrutura, resolver o problema de relação com os controladores de vôo, a remuneração, condições de trabalho.”

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Foto ilustrativa, para quem ainda não conhece: o aeroporto hub de Frankfurt (Alemanha)

Voltamos a falar dos aeroportos aqui no blog. E, mais uma vez, o governo federal vem mostrando, de forma transparente, o que ocorre nos bastidores da aviação brasileira e, ao mesmo tempo, buscando soluções para resolver um problema que se arrasta por muitos últimos anos: a infra-estrutura que compõe o controle de tráfego aéreo.
O transporte aéreo era, até alguns anos, privilégio de alguns brasileiros. As poucas empresas como a líder Varig, Transbrasil, antiga Panair do Brasil, Cruzeiro, Vasp, entre outras, ofereciam serviços de bordo e atendimento de alta qualidade porque a demanda, como já falamos, era pequena.
Os investimentos na infra-estrutura aeroportuária ganharam força a partir do governo atual. Melhoria da capacidade dos aeroportos, com reformas por todo o País como vem acontecendo com os aeroportos Santos Dumont e Tom Jobim, no Rio, Congonhas, Recife, Fortaleza, Manaus, Confins, entre outros que ainda estão por vir, têm permitido que empresas invistam nessa modalidade de transporte, aliado à demanda cada vez mais crescente de passageiros das mais diversas classes. Isso se deu a partir de 2003.
As antigas empresas aéreas deram lugar a novas empresas que oferecem preços accessíveis e promocionais, ampliando o espaço para as mais diversas camadas da população brasileira que, com a melhora do poder aquisitivo atestado pelos mais conservadores institutos de pesquisa, por sua vez, vem trocando as longas viagens de ônibus pelo transporte mais rápido e seguro.

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