Matéria na Gazeta Mercantil de hoje, mostra a solidez com que o país caminha para receber o Investiment Grade. Hoje o risco-Brasil (167) está a dois pontos do risco médio dos países emergentes, que é de 165 pontos-base.

Segundo a matéria, “Medido pelas agências de rating, o chamado grau de investimento só é concedido a países considerados seguros para o investidor estrangeiro, que ainda não é o caso do Brasil. Nas três principais agências de rating – Fitch, Moody’s e Standard & Poor’s – o País ainda está a dois níveis do grau de investimento. É o único país, dos quatro que compõem o grupo denominado Brics – Brasil, Índia, Russia e China – que ainda não chegou lá. Mas a queda consistente do risco-país pode ser a antecipação, pelo investidor, de uma melhor avaliação do Brasil por parte das agências internacionais de rating. “O risco-país reflete, na prática, a avaliação que o mercado financeiro faz hoje da situação do País, por isto é um indicativo de que o investidor está se antecipando às agências de rating e avaliando melhor o Brasil”, explica Bogdanski, do Itaú.”

A consequência para a infra-estrutura de transportes é de mais pressão por uma logística mais eficiente e eficaz, já que grandes fluxos financeiros serão carreados para investimentos no mercado brasileiro.
Sobra “dever de casa” para todos: governo federal, governos estaduais e municipais e iniciativa privada.
O aumento da eficiência da logística para deslocamento dos principais produtos brasileiros – mercado interno e externo – continua sendo o principal objetivo estratégico a ser perseguido na nossa área, hoje e nos próximos anos.
Menores custos nas cadeias logísticas, menores tempos, maior confiabilidade, maior segurança e eliminação de irregularidades e ilegalidades são os principais indicadores de eficiência a serem alcançados.

Ao governo federal caberá acelerar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), regulamentar a Lei de Disciplinamento do Transporte Rodoviário de Cargas, implantar um Programa de Renovação da Frota de Caminhões e um conjunto de medidas que garantam uma tramitação mais rápida das cargas, nos espaços de fiscalização, entre outras.

À iniciativa privada caberá perseguir o aumento constante da produtividade nos processos logísticos. Nesse campo, ainda há muito o que avançar.

Foto: AFP, extraído de site da BBC


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Uma resposta para “Investidor derruba risco-Brasil e País sonha com "upgrade"”.

  1. Avatar de Alexandre Porto
    Alexandre Porto

    “O governo do Estado do Rio pretende comprar, nos próximos dois anos, 120 novos trens para aumentar o atendimento da SuperVia”Porque o Estado vai comprar trens para uma emresa concessionária?O que há de diferente nesse contrato?

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