Vinte balsas estão carregadas com 60 mil toneladas de soja da Cargill aguardando para serem transbordadas no terminal embargado pela Justiça em Santarém, no Pará. Enquanto isso, a Transportes Bertolini Ltda, responsável pelo transporte de 100% do volume movimentado pela Cargill no terminal – 1 milhão de toneladas por ano – estima ter um prejuízo diário de R$ 111 mil, o equivalente a R$ 3,4 milhões por mês e a 20% da receita fluvial da Bertolini, que atua em toda a bacia amazônica.
A Cargill informou, pela assessoria de imprensa, que entrou ontem com mandado de segurança no Tribunal Federal Regional de Brasília para tentar reverter a decisão judicial. De acordo com o assessor da presidência da Bertolini, Paulo Vicente Caleffi, o contrato firmado com a multinacional não previa esse tipo de situação, por isso, não sabe como será conduzida a questão….
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Essa questão precisa ser resolvida o mais rápido possível, pois a solução hidroviária pelo Porto de Santarém é muito importante para a mudança que queremos fazer na matriz de transporte de carga. O Bertolini, além de transportador fluvial, constrói suas próprias embarcações, em Manaus. É um pioneiro que precisa ser incentivado.
Colaborou: Selma Campos
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