A Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgou hoje, em Brasília, os resultados da Pesquisa Ferroviária CNT sobre as condições da malha ferroviária brasileira. O estudo mostra os desafios que o setor deve enfrentar a curto, médio e longo prazos e os investimentos necessários para o seu crescimento.
Em meados da década de 90, grande parte da malha ferroviária brasileira passou para as mãos da iniciativa privada e a Pesquisa detecta o que mudou no setor desde então, como, por exemplo, o surgimento de empresas de logística, industriais e de consultoria e investimentos em novas tecnologias. A Pesquisa Ferroviária analisa, ainda, o desempenho das concessionárias dos principais corredores ferroviários do País, revela o nível de satisfação dos usuários com os serviços e aponta os obstáculos que produtores e exportadores encontram para a utilização do transporte ferroviário.
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Em relação aos entraves, alguns estão sendo atacados por ações do Ministério dos Transportes, como passagens de nível críticas e gargalos logísticos. Exemplo: obras em andamento como São Félix – Cachoeira e alguns contornos de cidades, sem contar a construção da Nova Transnordestina e a modernização da malha Transnordestina, bem como a expansão da Norte-Sul. O projeto de PPP do Ferroanel de São Paulo está adiantado e talvez o governo possa licitar a obra ainda este ano.
Entretanto, há muito a fazer, incluindo a retomada da Polícia Ferroviária Federal, fundamental para cuidar das invasões das faixas de domínio.
Em “posts” futuros, abordaremos cada levantamento da pesquisa mostrando o que já está sendo tratado e o que ainda não está.
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