O crescimento no número de passageiros no Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo (foto), foi um dos maiores do mundo nos últimos quatro anos, o que em parte explica a crise no setor aéreo – qualquer pane no sistema local atinge todo o País. Dados obtidos pelo jornal Estado, elaborados pelo Conselho Internacional de Aeroportos e com divulgação prevista para esta terça-feira, apontam que o aeroporto paulistano chegou a ter o maior crescimento no fluxo de passageiros entre os cem maiores em 2005 e só não repetiu o feito em 2006 por conta dos apagões posteriores ao acidente com o Boeing da Gol, em setembro.
Apesar da crise aérea e de não contar com todos os dispositivos de segurança, Congonhas já é o 66º mais movimentado do mundo, ultrapassando Guarulhos….
Foto: Site Terra
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A superlotação no Aeroporto de Congonhas é, como já temos falado nesse blog, um fator propagador de problemas no tráfego aéreo que, por tabela, chega a todo País. É preciso descentralizar e, também, reconhecer que Congonhas já não é um aeroporto adequado para atender ao elevado crescimento do tráfego aéreo. Um país com dimensões continentais como o Brasil não pode ter apenas um “hub”. Nos Estados Unidos existem 5 “hubs”. Os aeroportos de Guarulhos e Viracopos – em São Paulo – e o Tom Jobim – no Rio de Janeiro – têm muito mais vocação para “hub” do que Congonhas. Não só pelas suas estruturas físicas e operacionais, como também pela localização. Há, então, necessidade de ampliar Guarulhos e Viracopos e, prover condições de rápido acesso a esses terminais, utilizando trens de alta velocidade. Com isso teremos mais conforto, rapidez e segurança para os passageiros e passageiras. E mais segurança para quem mora ou trabalha nas imediações de Congonhas.


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Uma resposta para “Congonhas tem crescimento recorde de passageiros”.

  1. Avatar de Cesar Cardoso

    Este é um reflexo da ainda concentração da economia brasileira em um único Estado da Federação. Ao descentralizarmos a geração de riquezas, estaremos descentralizando também os pólos e as necessidades de viagens a negócios.Por outro lado, uma providência simples e imediata seria diminuir a quantidade de aviões que fazem a rota Congonhas-Brasília, rota que é feita por praticamente todos os vôos Norte-Sul.

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