Após reunião com o governador fluminense, Sérgio Cabral, há alguns dias, representantes da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero) defenderam que o aeroporto do Galeão, se torne um novo hub (centro de distribuição de vôos) no país. O principal objetivo é desafogar a movimentação nos aeroportos de São Paulo, que atualmente operam acima das suas capacidades. Hoje, o país conta com apenas um centro nacional de distribuição de vôos, o aeroporto de Guarulhos.”Como as operações em Guarulhos estão esgotadas em alguns horários, há uma tendência muito grande de as empresas optarem por voar no Galeão”, disse o presidente da Anac, Milton Zuanazzi. O aeroporto de Guarulhos tem capacidade de atender 20 milhões de passageiros por ano e o movimento chega a 16 milhões de passageiros, nível considerado elevado pela Anac. No aeroporto de Congonhas (foto), a movimentação por ano equivale a 18 milhões de usuários, enquanto a capacidade é de apenas 12 milhões. Enquanto isso, o Tom Jobim opera com ociosidade de cerca de 10 milhões por ano.
Matéria publicada hoje no site Intelog.com
Mais uma vez colocamos esse assunto para discussão e são quatro, pelo menos, os movimentos: 1)- O Aeroportos de Congonhas e Guarulhos estão com capacidade esgotada e, além disso, qualquer chuva é o bastante para fechamento do aeroporto de Congonhas, o que provoca atrasos que, por efeito dominó, se acumulam e se espalham por todo o País. 2)- A logística do transporte aéreo de passageiros não funcionará enquanto o País mantiver o “hub” em apenas um estado enquanto existem no País aeroportos com infra-estrutura e capacidade ociosa, como o Tom Jobim, por exemplo. 3)- Os custos para a transferência de vôos para o Tom Jobim são menos dispendiosos do que as obras de melhoria da infra-estrutura dos aeroportos paulistas. 4)- O Rio de Janeiro é o maior pólo turístico do País e segunda maior economia.
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