Na próxima semana os governos federal e estadual e os municípios ligados ao Pólo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), devem firmar convênio de cooperação técnica destinado à adoção de medidas e realização de projetos de infra-estrutura para atender aos municípios envolvidos direta e indiretamente no complexo. A informação é do ministro das Cidades, Marcio Fortes.
“Temos que cuidar preventivamente dos problemas que podem advir do progresso. Temos investimentos significativos da Petrobras no Comperj e, por isso mesmo, temos que pensar no que vai acontecer com a migração de muitas pessoas – não só para o trabalho de construção do complexo, mas também que permanecerão depois na região para trabalhar no Comperj”, disse o ministro.
As declarações de Marcio Fortes foram dadas depois de encontro nessa terça-feira, no Palácio Laranjeiras, com o governador Sérgio Cabral, secretários das áreas em discussão e prefeitos dos municípios do entorno do Comperj. Segundo o ministro, no próximo dia 11 de abril haverá outra reunião para aprofundar as questões discutidas.
Fortes adiantou que estarão envolvidos no convênio, além da Petrobras, que investirá mais de US$ 8 milhões na Planta Petroquímica, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Caixa Econômica Federal, o governo do estado e prefeituras dos municípios do entrono do complexo.
“São investimentos importantes que podem trazer progresso, mas se não houver prevenção e planejamento pode também trazer o caos urbanístico. Por isso, temos que pensar em soluções pra as áreas de habitação, saneamento, educação, segurança, abastecimento d’água – este um problema muito delicado”.
Segundo o ministro, a principal preocupação é evitar o que já aconteceu em outras regiões do Brasil, como Macaé, onde a ida da Petrobras e a chegada do desenvolvimento, sem o planejamento adequado, levou à cidade um caos do ponto de vista do desenvolvimento urbano.“Nosso objetivo é preservar o futuro com ações preventivas que ordene toda a questão do desenvolvimento urbano da região – sem esquecer a área rural, onde a Petrobras já desenvolve com a Embrapa a criação de um cinturão verde em torno de toda a área do complexo”.
Nielmar de Oliveira/Agência Brasil
Clique aqui para saber mais sobre o Comperj

Repetindo: é uma ótima oportunidade para criar o primeiro consórcio público (União – Estado – Municípios) no Estado do Rio de Janeiro.
A lei e a regulamentação concluída em janeiro deste ano precisa começar a ser posta em prática.


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