Decantado como o grande salto para o futuro da petroquímica nacional, o projeto do Complexo Petroquímico de Itaboraí (Comperj), avaliado em mais de R$ 8 bilhões, ainda tem a viabilidade, principalmente econômica, questionada por executivos do setor. O mais contundente desses questionamentos parte justamente do presidente do sindicato da Indústria de Resinas Sintéticas do Estado de São Paulo (Siresp), José Ricardo Roriz Coelho, que não só duvida da capacidade do complexo de produzir resinas a preços tão competitivos quanto o das importadas, como também critica a Petrobras pelo que classifica de concorrência com a iniciativa privada.”É legítima a participação da Petrobras no setor, mas como fomentador, e não como concorrente”, criticou Roriz, que também ocupa a co-presidência da Suzano Petroquímica, curiosamente uma das candidatas a sócias no empreendimento. “O problema é que concorrer com a Petrobras é complicado.”Na avaliação de Roriz, de nada adianta para o País a conclusão de um projeto como o Comperj, previsto para começar a operar em 2012, à custa do enfraquecimento das empresas nacionais. Tal conseqüência, adverte, seria prejudicial para o futuro do próprio projeto. Ao arcar com um investimento tão grande só com o grupo Ultra e o (BNDES), argumentou, a Petrobras não terá como vender as resinas e derivados produzidos em Itaboraí por preço abaixo do necessário para amortizar o projeto. Por isso, justificou, faria todo o sentido a entrada dessas empresas no empreendimento………

Saiba mais: clique aqui


Descubra mais sobre Mobilidade, Logistica e Transportes

Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.

Posted in

Deixe um comentário

Descubra mais sobre Mobilidade, Logistica e Transportes

Assine agora mesmo para continuar lendo e ter acesso ao arquivo completo.

Continue lendo