Em matéria veiculada na última 6ª feira (9 de março), neste mesmo espaço, o ex-ministro dos Transportes, Cloraldino Severo, defende o que chama de “pedágio social”, uma solução alternativa ao atual modelo de concessão rodoviária em nosso país, visando obter reduções tarifárias da ordem de 20% em relação aos níveis atualmente praticados. Considero-a muito tímida. Na verdade, ela dá uma volta muito grande para chegar a um resultado decepcionante.
Há uma proposta muito mais simples e factível, produzida há quase 3 anos no âmbito do GPT-Dutra, com apoio da representação das empresas de transporte, dos transportadores autônomos e da própria Concessionária, que pode trazer reduções muito maiores. Trata-se de um estudo detalhado e fundamentado, desenvolvido por empresa especializada, com base em contagem de tráfego e outros cuidados elementares, que aponta a possibilidade de reduzir em até 33% as tarifas da Via Dutra, se eliminados os tributos incidentes sobre o pedágio e se todos os usuários pagarem rigorosamente pela distância percorrida, o que só será possível mediante cobrança eletrônica e automática, sem cabines de pedágio, como tenho defendido desde sempre. Aliás, entre outras enormes vantagens, este sistema permitiria, também, a introdução dos “descontos de freqüência”, isto é, reduções progressivas para aqueles que usam mais intensamente cada trecho de estrada……..
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Este artigo, de autoria do presidente da NTC&Logística, Geraldo Vianna, se refere ao estudo encomendado pela Federação do Transporte Rodoviário de Cargas de Santa Catarina – Fetrancesc – que prevê a criação do Pedágio Social e foi debatido no dia 9 em Santa Catarina. O estudo será encaminhado esta semana ao Governo Federal.
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